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O E.co arte lab é um espaço para o ensino, prática e pesquisa em arte e design na Amazônia, sediado na vila de Alter do Chão, Santarém.

Coordenado por Fernanda Sarmento, designer, pesquisadora e professora

da FAU-USP, com a colaboração de profissionais das áreas de design, arte, ciências ambientais e habitantes locais.

Tem como objetivo promover intercâmbios culturais e projetos colaborativos por meio de atividades criativas que possam apoiar e fomentar a comunicação sobre a Amazônia sua biodiversidade e o modo de vida local.

A ideia do e.co arte lab nasceu a partir do convívio da designer Fernanda Sarmento na região, da observação das possibilidades de interações com a área do design para o fortalecimento local, nas oficinas realizadas com comunidades e nas pesquisas com foco na economia criativa e na sustentabilidade.

O E.co arte lab reconhece o talento criativo e a qualidade do design amazônico. Nossas propostas visam estimular essa vocação, por meio de atividades que fomentem a economia criativa e alternativas sustentáveis para a geração de renda de grupos locais.

 

ABORDAGENS:

Design e Território

Design da Informação

Design para a Inovação Social e Sustentabilidade

Arte, experimentação e instalações coletivas

 

O E.co arte lab, é uma iniciativa que conta com o apoio do Projeto de Extensão Luzes do Tapajós da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

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Fernanda Sarmento

Designer, pesquisadora e professora nos cursos de Design e Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Possui Doutorado em Design e sustentabilidade (FAU/USP, 2014) que tem como tema da pesquisa: Design para a sociobiodiversidade, realizado a partir de pesquisas e práticas nessa região. Seu pós-doutorado estuda a Cultura Material do entorno do rio Tapajós, como recurso de fortalecimento local. Na Amazônia, além das pesquisas direcionadas ao desenvolvimento sustentável local, fez o design de publicações e realizou oficinas de design direcionadas à criação de artefatos em borracha e peças de comunicação com artesãos de comunidades da Floresta Nacional do Tapajós.

Em 2018, foi curadora da exposição Design Brasil Século XXI, e do ciclo de palestras sobre design e sustentabilidade no Brasil no Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

Iniciou sua carreira como designer na revista Domus, em Milão/Itália e possui grande experiência com design gráfico e editorial. Foi cofundadora e diretora de arte da Revista Arc Design. Seus trabalhos como designer gráfica estão publicados em vários livros sobre design brasileiro. Mais informações: www.fernandasarmento.com

 

José Roberto Aguilar (oficinas de arte)

Artista plástico, videomaker, performer, escritor e compositor, considerado um dos pioneiros na utilização do vídeo como línguagem artística no Brasil.

Seus trabalhos e intervenções ao longo de cinco décadas vão desde a pintura – passando por vídeo arte, videoinstalações, performances – à liderança da Banda Performática, que alia pintura, música, teatro e circo em shows reunindo grande público em praça pública. A atração pela literatura e mitologia é constante na produção do artista, que se apropria da escrita e dos signos, fazendo-os elementos integrantes em suas telas. É autor de cinco livros de ficção e é também um dos pioneiros da videoarte no Brasil.

Tornou-se diretor da Casa das Rosas, dinamizando aquele espaço cultural com grandes exposições sobre cultura brasileira (1996-2002). Trabalhou como representante do Ministério da Cultura em São Paulo (2004-2007).

Na Amazônia produziu o filme instalação “O Olhar do Boto” (2017) e a instalação em praça pública em Alter do Chão “Barco Voador”. Também criou a exposição, ainda inédita sobre os Rios Voadores, na qual representa os rios amazônicos com enormes telas pintadas com látex e com tinta acrílica, e faz referências ao universo da região em diversas instalações.

Mais informações: www.joserobertoaguilar.com

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Alexandre Przewodowski (oficinas de arte e design)

Arquiteto (UFRJ) e artista plástico (Bacharelado em gravura - Escola de Belas Artes - UFRJ). Vive atualmente em Alter do Chão e cria objetos com materiais da floresta. Possui licenciatura em Educação Artística e trabalha com gravuras, esculturas, com diversas técnicas e materiais. Trabalhou como escultor no atelier de Luiz Zerbini (2005 e 2006) e no atelier de Tiago Carneiro da Cunha (2004 a 2014). Suas obras foram expostas no Museu do Ingá, no Rio Atelier de Artes Visuais (AAV) e no Largo das Artes, entre outras.

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Jackson Rego Matos (colaborador/consultor, ecoturismo cultural)

É Engenheiro Florestal, mestre em Ciências de Florestas Tropicais, e possui doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília. Sua tese “O Enraizamento Cultural e o Ecoturismo na Amazônia Brasileira: o caso da vila de Alter do Chão, é sobre gestão e planejamento participativo na APA de Alter do Chão, Santarém-PA.

É professor da Universidade Federal do Oeste do Pará, no Instituto de Biodiversidade e Floresta, onde leciona as disciplinas de Educação Ambiental, Manejo de Unidades de Conservação e Ética no exercício profissional para os cursos de Engenharia Florestal.

Trabalha na área de Recursos Naturais e Engenharia Florestal, com ênfase em conservação da natureza e paisagismo, turismo em áreas florestais e atualmente desenvolve técnicas de terapias naturais no espaço multicultural Cabana do Tapajós, atuando principalmente nos seguintes temas: Sustentabilidade, Ecoturismo, Desenvolvimento de Comunidades, Manejo de Paisagens; Manejo e Conservação de Fauna Silvestre.

Foi coordenador de extensão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) entre os anos de 2004 a 2008, onde foi coordenador do projeto Turismo e Etnoconservação na bacia do baixo rio Negro. É coordenador do projeto de extensão Luzes do Tapajós da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

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Paula Castanho Ansarah (projetos multidisciplinares em agrobiodiversidade e ecoturismo cultural)

Formada Ciências Agrárias na UNESP. Dedicou sua atuação profissional à agricultura familiar e Povos e Comunidades Tradicionais. Gerenciou a Área de Proteção Ambiental Cananéia-Iguape- Peruíbe- APA CIP/IBAMA, Unidade de Conservação, onde há grande diversidade de comunidades tradicionais e de ambientes, tendo sido pioneira em projetos com várias populações naquela região. Também atuou no Bioma Cerrado, onde participou de trabalhos relativos ao desenvolvimento de alternativas socioeconômicas para Povos e Comunidades Tradicionais, com entidades como a Universidade de Brasília e Instituto Sociedade População e Natureza, Escola Agrícola Padre/Bernardo/ Pedagogia da Alternância, entre outros.

Participou de ações de fortalecimento à Central de Comercialização de Produtos do Cerrado, que envolve grande número de agroextrativistas e manejadores de todo o Cerrado, ação pioneira de apoio à iniciativas sócio econômicas, que tem servido de modelo à todo país.

Na Amazônia, teve experiências tanto em trabalhos governamentais, como também em ONGs, além de instituições de base comunitária. Foi consultora para gestão de projetos na COOMFLONA- Cooperativa Mista Flona Tapajós, incentivando e aprimorando, de forma participativa, junto aos manejadores da FLONA e região, o uso múltiplo da floresta, principalmente de produtos florestais não madeireiros. Na equipe do Serviço Florestal Brasileiro, Ministério do Meio Ambiente - Unidade Regional da BR 163 deu continuidade às ações de apoio ao desenvolvimento territorial sustentável.

Foi consultora do IICA/Ministério do Desenvolvimento Agrário, construindo propostas de implementação de políticas públicas para Povos e Comunidades Tradicionais e agricultores familiares, entre outros.

É especialista em Agroecologia e atua em grupos de pesquisa junto à Universidades e ONGs, atualmente também cursa sua segunda faculdade: Filosofia/UnB.

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